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sábado, 25 de janeiro de 2014

Esquecemos o "NÃO" ... Que falta nos faz ...

Normalmente interpretamos um "não" como algo ruim, duro, forte. Uma punição.
Dificilmente vemos o "não" educativo, necessário, formativo.

Os pais e educadores de hoje, cansados dos "nãos" dos pais do passado, resistem a dizer um "não" para os pais do futuro.

A falta do "não" gera impunição, que gera a bagunça, que alimenta a corrupção, falta de respeito e anima vandalismo.

Não é fácil falar "não". Gera discussão. Quantos porques até chegar a uma explicação convicente. Gera cara feia, choro,  lágrimas, rebeldia. Destrói corações.
Alguns retribuem o "não" com agressão, rejeição. Outros confundem com repressão.

E assim, com a evolução vamos perdendo a noção do valor que tem um "não".

É fato ... e começa bem lá no topo, bem encima. Claro, pois o "não", como tantas outras verdades e ações necessárias não dá voto, não traz projeção, não dá cartaz, nem Ibope. E se não dá voto, abolimos o "não" de nossas cartilhas, de nossos planos, de nossas estratégias e campanhas.

Os sofridos políticos, aqueles que andavam em paus de arara, aqueles que sofriam ou se aliavam aos tantos "nãos" dos ditadores, riscaram o "não" de seus programas, assim como o "ser responsável", "ter respeito", ...

Ética e "não" muitas vezes andavam de mãos dadas. Hoje, nessa modernidade de mundo, derão um tempo para o "sim" e parece que tudo é possível.

Na escola o "não" é uma agressão. Não gera crescimento de alunos, muito menos do aluno, nem da receita para os bolsos dos educadores. O "sim" promove, forma um batalhão de iludidos, uma geração de "sim, I can" e posso tudo que tenho de direito. O 'não" so serve para aquilo que tenho de deveres e isso não é bom.

"Não" no trabalho, gera constrangimento, perseguição,  assédio moral.

No namoro, "não" vira vingança que faz alguém atirar numa pessoa que amava há dois minutos atrás ou literalmente atirá-la de um sexto andar de um pr~edio.

"Não" na balada é sinal de confusão.

Assim, na Terra Brasilis vivemos na ilusão do não dizer "não".

"Não" à Ética , navegamos na corrupção, no fisiologismo, no apadrinhamento ... e no "buraco negro" da política

"Não" à falta de Educação, e vamos aprendendo a falar no gerundio, na linguagem dos "mano", na curiosidade do BB ... e na falencia das instituições e das novas gerações.

"Não" ao extermínio da Cidadania, e vamos na esteira do rolezinho, das mortes imbecis, na falta de respeito ao idoso, pedestre, ... e no fim dos tempos.

"Não" ao ataque à Dignidade, e vamos recebendo o atendimento de nível duvidoso da Vivo, Claro, Bradesco, Extra, Leroy, padaria da esquina, shopping do bairro, ... e nos acostumamos todos a ser classe C, que está na moda.

Tantos outros "nãos" esquecidos que fazem a Terra Brasilis ser esse poço de progresso, que só os que esqueceram o "não" pelo caminho conseguem ver ...

Uma pena eles esquecerem que o "não" faz parte do jogo.

Angela Merkel diz "não" para um monte de coisas. Mandela disse "não" ao revanchismo. A Suécia acaba de dizer "não" ao Jogos Olímpicos de Inverno.

Quem sabe a melhor maneira de retribuir o tratamento na Terra Brasilis é dizer não ao PT, PSDB, PSB, PMDB, PXYZ, todos. É  "não" aceitar o monopólio da classe C, afinal é uma letra como outra qualquer.
É "não" comprar das empresas amigas dos que não dizem "não". É "não" assistir só jogos do Timão, porque a emissora que não diz "não", esquece dos outros.

Coragem. O "não" é do bem ...

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Holanda, país onde se come melhor no mundo ...

Desculpe que esperava uma lista com melhores receitas ou restaurantes, mas não se trata de divulgar estrelas Michelin ou requintados centros de gastronomia.

Ao contrário. Assim começa a nota 01/2014 da OXFAM, ONG inglesa (www.oxfam.org) que se dedica a erradicar a fome, a pobreza e injustiça.

" Um de cada oito pessoas no mundo vai dormir a cada noite com fome, apesar ter haver comida suficiente para todos no mundo".

A pesquisa que envolveu 125 países dos cinco continentes, se baseou em quatro diferentes perguntas para concluir que Holanda, França e Suiça são os países onde, na média, a população tem alimento suficiente, pode comprá-lo, são de boa qualidade e não contribuem para o aumento da obesidade ou diabetis.

O Brasil se sitou na posição 25 na ponderação dos critérios utilizados, sendo que a maioria dos países europeus estão entre os 20 primeiros. Os africanos Chade, Etiópia e Angola fecham a listagem.

Os Estados Unidos carregaram a obesidade de sua população e ficaram apenas com a posição 21.

A versão em inglês da nota apresenta um gráfico na forma de mapa mundi onde é possível ver a classificação de vários países.

Vendo em detalhes, se percebe algumas surpresas, como a dificuldade de acesso à comida no Reino Unido ou a taxa de obesidade extremamente elevada na Arabia Saudita.

Os pobres africanos têm a maior volatilidade nos preços dos alimentos, além dos preços mais altos. Por outro lado são os países com as menores taxas de obesidade e diabetis.

Islandia é onde se tem a melhor variedade e acesso à água potável, indicador que faz o Brasil cair na classificação geral, não pela falta de variedade, mas por não ter acesso à água potável em muitas regiões do nosso país.

Vale a pena refletir como tratamos os constrastes existentes no Brasil onde, aplicando os mesmo critério da pesquisa, seguramente mostraría um país dividido entre Norte/Nordeste, com maus resultados por falta de comida e água, contra um acessível e obeso Sul/Sudeste, onde, nem sempre quantidade significa qualidade.

Visite o site, tire suas conclusões e trabalhe por um mundo mais justo para todos.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Os segredos de Howard Schultz para a retomada de sucesso da Starbucks

 Todas as empresas passam por momentos de dificuldades, mas no caso da Starbucks o caminho parece ser simples nas idñeias, mas de difícil execução, ainda mais nos dias de hoje, onde fidelidade a marcas ou produtos não é tão evidente, quando se compara com os preços que podem ser oferecidos.

Noções básicas: confiança, criar valor aos fncionários e comunidade e inovação. Chaves para voltar ao topo e seguir no caminho do sucesso.

 Os segredos de Howard Schultz para a retomada de sucesso da Starbucks

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Lembrança das primeiras fraldas

Algumas marcas são sinonimos de produtos. Um bom marketing atesta isso e não é novidade para ninguém.

Quando falamos de fraldas descartáveis, muito provavelmente o primeiro nome que virá na cabeça de muita gente, em especial, dos que acumulam mais de 40 aninhos de experiência de vida, será Johnson & Johnson.

Outros mais novos lembrariam de Turma da Monica, Procter&Gamble, a do Lojão da China, etc.

Pois é ... A imagem do neném rechonchudo e cheio de saúde deixa de fazer parte do cotidiano das gondolas de supermercado e farmácias, pois há algumas semanas deixou de ser comercializada e produzida.

A marca líder na década de 80 e 90 e que perdeu espaço com a abertura do mercado e a chance de mais opções para o consumidor, fez despencar dos 75 % de fatia de mercado para insignificantes 10 % nessa última década.

Preço, estratégia de marketing, custo-benefício, tantos outros adjetivos de mercado podem ilustrar o fim de uma marca ou de uma geração, .

Vale a frase de que o sucesso do passado não assegura o sucesso do futuro, ainda mais num tipo de mercado tão dinamico como uma troca de fralda de criança ...

Fica a lembrança do cheirinho típico e do rostinho rechonchudo na embalagem ...

As mães e a Forbes

Nos dois últimos domingos as mães de uma boa parte do mundo foram lembradas por tantos e tantos filhos.

Para muitos brasileiros e portugueses uma certa coincidência extra. Nesse ano de 2012 o dia da Mães caiu exatamente no dia em que se lembra de Nossa Senhora de Fátima e a abolição da escravatura .

De um lado a tradição da mãe do salvador para os católicos. De outro lado, a princesa "libertadora".

Tudo isso para tentar entender porque tanta preocupação da revista Forbes em fazer comparações de poderosos, ricos e famosos. Assim, no dia das mães publicou um ranking com as  mães mais poderosas do mundo.

No entender da Forbes, poder está ligado a administrar bilhões de dólares e ser influente no mundo político ou de negócios. A mãe que batalha para criar seus filhos com uma certa dose de ética, responsabilidade, dever cívico, cidadania ou responsabilidade, certamente não será tão poderosa quanto as ranqueadas nessa pesquisa. Ao menos na visão da Forbes.

Seja como for, a justificativa para classificar essas mães com "M"  maiusculo é " ... das esferas de governo, negócios, entretenimento e filantropia, essas 20 mães mandam em casa e no mundo", segundo  a Forbes.

A lista das 20 mais poderosas e influentes, com seus cargos e zonas de influencia é:

1 - Hillary Clinton (secretária de estado dos EUA)
2 – Dilma Rousseff (presidente do Brasil)
3 – Indra Nooyi (CEO da PepsiCO)
4 – Sheryl Sandberg (COO do Facebook)
5 – Melinda Gates (cofundadora da Bill and Melinda Gates Foundation)
6 – Sonia Gandhi (presidente do presidente Partido do Congresso da Índia)
7 – Michelle Obama (primeira dama dos EUA)
8 – Christine Lagarde (presidente do FMI)
9 – Irene Rosenfeld (CEO da Kraft Foods)
10 – Jill Abramson (diretora executive do The New York Times)
11 – Kathleen Sebelius (secretaria de Saúde e Services Humanos dos EUA)
12 – Susan Wojcicki (SVP do Google)
13 – Cristina Fernandez Kirchner (presidente da Argentina)
14 – Beyonce Knowles (cantora)
15 – Georgina Rinehart (bilionária do ramo de mineração)
16 – Cher Wang (cofoundadora e chair da VIA Technologies)
17 – Margaret Hamburg (comissária da Administração de Medicamentos e Alimentos dos EUA)
18 – Mary Schapiro (president da Comissão de Valores Imobiliários dos EUA)
19 – Anne Sweeney (presidente da Disney-ABC Television Group)
20 – Aung San Suu Kyi (secretária geral da Liga Nacional Pela Democracia, Birmânia)


Qualidades de mãe e administradoras ... Bem, que o mundo diga e reconheça, mas tenho minhas dúvidas da proporção de tempo dedicada aos filhos com relação ao tempo dedicado às suas funções profissionais ...

 


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Sarria 82

E lá se vão quase 30 anos do que se chamou tragédia do Sarriá. E lá vem a memória de um jogador que não teve muita sorte com a seleção brasileira: Zico.

E porquê essa lembrança ?

Bem, sábado pela manhã voltava de um passeio até a doceira onde a Luciana fez seu estágio no ano passado e próximo de casa, aqui em Barcelona está um bar, o Bar Sarriá 82, em frente de onde era o antigo estádio do Real Club Espanyol, o Sarriá, onde se deu a dita tragédia, Itália 3X2 Brasil.

Lembro que torci para a Itália naquele dia, pois não concordava com algumas opções do velho Tele, que se aprimorou muito depois daqueles anos 80 de perdas e desilusões. Valdir Perez, Junior, Cerezo, ..., bem havia outros melhores e, por fim a Itália venceu.

Mas onde está a ligação disso ? Bem, para mim o Messi de hoje é o Zico de ontem. Nada de loucura, apenas constatação de alguns pequenos detalhes. Genios da bola ou obstinados pela bola ?

Ambos passaram por tratamentos especiais para ganhar massa, físico, estatura, condições de enfrentar os brutamontes das defesas adversárias. Ambos profissionais, íntegros, honestos, exemplos de atleta, exemplo para as torcidas.

Zico no Maracanã ou qualquer estádio brasileiro, Messi no Camp Nou ou qualquer estádio europeu. Mesmo tipo de arrancada, mesma habilidade, mesma obstinação. De diferença a perna, Zico com a direita, Messi com a esquerda. Messi driblando, Zico "enfileirando". Ambos, de falta, de cabeça. E olha que era difícil o ZIco perder penaltis ... até o Messi perde. E Zico sabia usar a cabeça ...

Quem teve a oportunidade de ver as arrancadas de Zico num Maracanã cheio e sentir o gosto de ver um Messi desfilar no Camp Nou sabe que só uma chance na vida para se arrepiar.

Zico toca para Adílio, para Andrade. Messi para Xavi, Iniesta ... e pobre adversário que enfrenta o esquadrão. Pena, falta um Nunes para acompnhar Messi.

Hoje Messi tem a sorte de reinar soberano. Faltam competidores. Nada de Neymar, Cristiano Ronaldo, nem de perto. Zico teve o azar das contusões e de mais gente boa por perto: Platini, Rummenige, Tardelli, ...

Os deuses do futebol devem passar o dia no "Youtube" selecionando as melhores jogadas desses dois genios, para mim, muito parecidos. Que pena não joguem juntos. Que pena não sejam contemporaneos ...

Como diria Osmar Santos ... " E que gol .................................. garotinho !"

http://youtu.be/FA_tqls4nj0 (ZICO)
http://youtu.be/_jbfaFEQNjw (MESSI)

Aproveitem !

sexta-feira, 23 de março de 2012

Messi não está na lista da Forbes

Os grandes esportistas não estão na lista dos mais ricos do mundo.
A lista da revista Forbes com as maiores fortunas do mundo não traz nenhum esportista, por mais sucesso que façam personagens como Messi, Michael Schumacher, Tiger Woods, Roger Federer, Michel Jordan, entre tantos outros.

Como cidadãos normais nos assustamos quando vemos, lemos ou ouvimos os valores "astronômicos" de seus contratos. Mas não estão na lista da Forbes.

O economista e professor da Universidade de Columbia, Xavier Sala i Martín (www.salaimartin.com) tem uma teoria muito interessante para tentar justificar essa lacuna na lista do mais ricos. Segundo o professor, os esportistas produzem um "bem não rival", enquanto a maior parte dos bens produzidos são "rivais".

Bens rivais são aqueles que não podem ser partilhados. Um café, um croissant, uma camisa, só pode ser consumido ou usado por uma pessoa cada vez.

Os gols de Messi, "aces" de Federer, cestas de Michel Jordan, Koby Briant, ultrapassagens de Schumacher podem ser compartilahadas por mil ou milhões de pessoas ao mesmo tempo. São bens "não rivais".

Voltando a Messi, um simples gol, se é que Messi consegue fazer gols simples, é seguido por mais de 200 milhões de fãs do Bracelona em todo mundo. Diferente do café, as jogadas e gols desses superheróis podem ser compartilhadas por mais de uma pessoa ao mesmo tempo, sem que haja competição entre eles.

Imaginando que cada fã estivesse disposto a pagar o mesmo valor de um café ou uma cerveja para cada gol de Messi, um euro, por exemplo. Em ano, o argentino faz uma média de 50 gols, somando todas as competições. O saldo ao final de uma temporada seria de 10 bilhões de euros.

Extrapolando para os mais de 230 gols que já marcou pelo Barcelona, Messi receberia de seus seguidores algo como o equivalente a 46 bilhões de euros e seria a terceira pessoa mais rica do mundo, atrás apenas de Carlos Slim e Bill Gates !

O mesmo exercício poderia ser feito para os 16 Gran Slams de Roger Federer (ou a mais de 800 vitórias de circuitos Master Series) ou as quase 150 vitórias e sete campeonatos de Schumacher, ou ... ou ... tantos outros ous ...

Daí aparece um outro conceito que é "bem excluível" ou "bem não excluível". O entendimento é simples. O bem excluível é aquele que precisa ser pago previamente para ter. O café, a cerveja, a camisa, um celular ... para poder desfrutar desses bens é necessário pagar para que o produtor te entregue.

Isso não se passa com os gols, com as jogadas, com as bandeiradas. A bola vai balançar as redes com pagamento prévio da torcida ou não. Paga-se por um espetáculo, não por um bem. Se Messi pedisse um euro antes de marcar, pode ser que o torcedor dissesse que nao desfrutaria daquele gol e não o pagasse.

Carlos Slim, Bill Gates, Amancio Ortega vendem bens rivais e excluíveis, mesmo que alguns sejam pirateados, diminuindo seus lucros.

Messi, Federer, Schumacher, Kobye ... vendem ilusão, alegria e felicidade.

Talvez por isso não estão na lista dos mais ricos da Forbes. Mas certamente estão na lista dos mais lembrados e queridos do mundo ...

Então, desfrute ... http://youtu.be/kVSJveCwNQw